Ecoam gritos nas ruelas da mente, traz a consciência o medo puro e encanta a loucura faminta de desejo... sei lá eu a quem dar ouvidos!
Olho-te sem olhar, dispo-te a capa dura que trazes sobre a alma, olhas-me sem olhar e descobres alguém que eu julgava extinto.
Olho-te sem olhar, dispo-te a capa dura que trazes sobre a alma, olhas-me sem olhar e descobres alguém que eu julgava extinto.
Pedia-te ajuda cada vez que me dás a mão, cada vez que me abraças, cada vez que as linhas se fundem ou os corações se tornam num só, mas para quê? Andamos os dois à deriva no mesmo barco, atentos ao silêncio do mesmo oceano.
Passamos de nada a tudo tão depressa, que não sabemos conviver com a cicatriz saliente do passado... e agora? Agora é apenas olhar sem olhar... silêncio... nós.
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