Ser emigrante, na sua grande maioria, é o mesmo que percorrer um dia de uma criança.
Temos sempre a nossa casa e família como garantida, quando estamos menos bem ou nasce em nós alguma inquietação, automaticamente é destes que nos lembramos, pois sabemos que ali está o nosso cantinho, que nos amam assim como os amamos. Ao chegar o final do dia, tenha sido uma viagem gratificante ou não, nesta altura nada interessa, a não ser fazer o caminho de volta, olhar a paisagem percorrer cada canto da casa de olhos fechados, abraçar e ser abraçado pelos familiares e os amigos, repousar e esperar-mos que bata o sono à porta, para cairmos em mantos confortáveis e dormirmos um sono profundo e merecido.
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