Quando penso em ti, as emoções espalham-se pelo meu corpo,
ensanguentadas com lágrimas e sorrisos à mistura,
a minha mente encadeia-se, com a luz das vivências do tempo morto,
o sonido ensurdecedor da tua voz faz-me cair na minha própria sepultura!
Apelo à consciência, grito, brado e vocifero em sinal de socorro,
porque foge ela de mim, quando mais preciso dela?
Os meus olhos lembram a tua imagem, do meu coração emana fogo,
porque não podias ser tu tão simplesmente, a doce e inocente donzela?
A quem quero eu enganar, hoje, ninguém se rala com os sentimentos!
Porque haverias tu de ser diferente, também tu és imperfeita,
mas porquê, porque fui eu encantar-me com os teus talentos e alentos?
Hoje olho-me ao espelho e respondo a mim mesmo, tu és o culpado da desfeita!
O tempo corre enquanto te vejo nos meus sonhos, mas o passado já la vai!
As memorias ficam, a nostalgia também, mas merda, a mágoa também!
Quem quero eu enganar, o teu veneno de mim nunca desapareceu, de cá não sai!
Vem, o arrependimento morreu, é a ti que eu quero agora, digo-o aqui, para ti, com alma e sem desdém!

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