Basta apenas um sonho, para que percebas, que os pesadelos não estão assim tão longe. Olhas em volta, olhas atormentado para todos os cantos e recantos em busca de algo que não queres, que na verdade não imaginas em encontrar, mas procuras, sabes, sentes, eles estão lá, por entre o nevoeiro, no oceano mais profundo ou no céu mais longínquo. O teu coração bate desalmadamente e tu sabes, mais tarde ou mais cedo, chegará o momento. Cais no chão e encolheste enquanto lacrimejas em desespero, esmurras as mãos na cabeça, a angustia é tremenda, mas, porquê ? Porquê tu?Os teus olhos estão apagados, a tua alma destroçada e envolto num suspiro profundo, ganhas precessão do que aconteceu, não te permitiste a ti mesmo que fosses apoiado, nunca apoiaste, nunca te entregaste e jamais permitirias que alguém se entregasse a ti, eras capaz de te mutilar para calar mundos e cegar estrelas, mas hoje, hoje estás assim. O tempo passa, caíram impérios magníficos por atos estúpidos e tu, sempre cometeste e fizeste parte dos mesmos, quem te ama afastou-se, quem te odeia matou quem te ama, e quem te inveja matou os que com tanto ódio fizeram de ti o centro das atenções.
Hoje, gélido e como uma carcaça, no chão empoeirado perguntas, porquê? Uma lágrima acende-se e o corpo apaga-se, enquanto o peso da consciência se mantém por anos e anos a perguntar, porquê?
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