
Em tempos te aprisionava com um olhar trespassando a tua alma, dizia com toda a certeza, sou detentor das mil chaves que te guardam, mas o tempo, patrono das marés incertas mudou rumo ao meu batel, fugiste assim à cela que tão ao acaso construí para ti, lançaste fogo ao meu bote, lancei-me ao tempo e por lá vagueei como náufrago até hoje, e hoje, encontrei porto que me deu abrigo, e que me mostrou de novo, a vitória da sanidade pura, da razão .
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